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TREINAMENTO
Estudantes e jovens profissionais fizeram curso intensivo de jornalismo diário durante oito semanas
Trainees fazem caderno sobre o cérebro
da Redação
Declarado alvo prioritário das
pesquisas científicas norte-americanas desta década, o cérebro foi o
tema escolhido para o caderno de
conclusão do 27º programa de
treinamento da Folha.
Depois de seis semanas de curso
intensivo em jornalismo diário, os
nove participantes do programa se
dedicaram nas últimas duas semanas à tarefa de traduzir para o leitor como funciona o cérebro,
quais os seus limites, o que se pode
fazer para melhorá-lo e como evitar que ele seja danificado.
O objetivo do caderno foi pôr em
prática os conceitos exercitados
no treinamento. Os trainees foram
responsáveis pela seleção de assuntos das reportagens, pela apuração e redação dos textos e pela
edição e acabamento finais.
Também elaboraram os quadros
e escolheram as ilustrações.
Na execução do caderno, foram
orientados pelo editor de Exterior
e Ciência da Folha, Jaime Spitzcovsky, 33. O coordenador de Artigos e Eventos, Rogério Ortega,
foi o orientador do curso nas quatro semanas iniciais.
O programa da Folha foi criado
em 1988, com o objetivo de identificar jovens talentosos e prepará-los para o jornalismo diário.
Em 27 edições, foram treinadas
142 pessoas, das quais 86% (122)
foram contratadas ou prestaram
serviço para o jornal.
"O programa foi uma chance de
avaliar se eu tinha jeito para o jornalismo", diz Gustavo Ruffo, 21,
que cursa direito na USP.
Para Ruffo, que pretende seguir
a carreira de repórter, uma das
vantagens do treinamento foi o
contato com a rotina da Redação.
Spensy Pimentel, 22, recém-formado em jornalismo pela USP,
inscreveu-se para o programa
porque queria adquirir experiência prática. "O curso deixa você
mais preparado para enfrentar o
ritmo industrial do jornal."
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