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DISTRITO FEDERAL
Petista tenta repetir alianças de Lula para superar Joaquim Roriz
SANDRO LIMA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A estratégia do candidato do PT
ao governo do Distrito Federal,
Geraldo Magela, para tentar vencer o governador Joaquim Roriz
(PMDB) no segundo turno é repetir a mesma aliança que está
sendo planejada no plano nacional para o presidenciável petista,
Luiz Inácio Lula da Silva.
Agora a campanha de Magela
terá o reforço da direção nacional
do PT e os programas do horário
eleitoral gratuito terão ajuda de
integrantes da equipe do marqueteiro Duda Mendonça, responsável pela campanha de Lula. Mendonça foi o responsável pela campanha de Roriz em 1998.
Roriz provavelmente não conseguirá trazer para o seu palanque
o presidenciável José Serra, do
PSDB, partido coligado ao
PMDB. A Folha apurou que os tucanos não querem associar a imagem de Serra à de Roriz devido às
acusações que envolvem o governador em um suposto esquema
de grilagem de terras.
Magela obteve ontem o apoio
formal do PPS e buscará uma
aproximação com o PSB. Com
99,16% dos votos apurados, Magela obteve 40,89% dos votos válidos contra 42,94% de Roriz.
Já Roriz não deve conseguir ampliar a base de apoio para o segundo turno, que atualmente conta
com PSDB e PFL. Ontem, ele se
reuniu com assessores e candidatos eleitos em sua coligação para
planejar a campanha para o segundo turno e tentar reverter o
desânimo dos aliados, que esperavam vitória no primeiro turno.
Já Magela, além dos candidatos
locais, disse que tentará trazer para seu palanque Ciro Gomes
(PPS) e Anthony Garotinho
(PSB). O candidato pretende reverter o bom desempenho de Ciro
e Garotinho no DF em votos para
sua candidatura. O candidato do
PPS ao governo do DF, Carlos Alberto, que declarou apoio a Magela ontem, disse que convidará Ciro para participar de comícios
juntamente com Magela.
Em 1998, Ciro apoiou Cristovam Buarque (PT) no segundo
turno também contra Roriz.
A participação de Garotinho deverá ser costurada por Benedito
Domingos, que disputou o governo pelo PPB e que também apoiará Magela. Garotinho e Domingos
são evangélicos e fizeram campanha juntos em Brasília.
O Tribunal Superior Eleitoral
negou ontem pedido de Roriz para que o voto impresso não seja
usado no segundo turno no DF.
Roriz diz que o voto impresso
prejudicou sua votação porque
confundiu as pessoas mais humildes, seus principais eleitores.
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