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São Paulo, quinta-feira, 09 de outubro de 2003

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Crítica de Lula à instituição deu início à polêmica

DA REPORTAGEM LOCAL

A troca de farpas entre Luiz Inácio Lula da Silva e o Judiciário começou em abril, quando o presidente defendeu o controle externo da instituição e a abertura de sua "caixa-preta". A afirmação provocou forte reação da cúpula dos tribunais, que viu uma ameaça à independência daquele Poder.
As desavenças se acirraram com o envio da proposta de reforma previdenciária, que pedia o fim da aposentadoria integral dos juízes. Na queda de braço, Lula chegou a pedir "agilidade" do Judiciário nos casos de corrupção e disse que os juízes não o impediriam de fazer com que o país assuma um papel de destaque.
A reação mais pesada partiu do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Maurício Corrêa, que criticou o "centralismo stalinista" do governo e os "impropérios", as "manipulações políticas" e o "deslumbramento" do presidente.
Os dois se encontraram uma semana depois das declarações de Corrêa, na festa de 7 de Setembro. Dividiram o mesmo palco, mas não se cumprimentaram. No último dia 18, quando o STF completou 175 anos, Lula não compareceu ao evento. No mesmo dia, o governo organizou um ato no Itamaraty. Corrêa também não foi.


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