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PEC da reforma previdenciária é lida no Senado
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Desacreditada pela oposição,
foi lida ontem no plenário do Senado a PEC (Proposta de Emenda
Constitucional) alterando a reforma da Previdência, apresentada
pelos governistas como solução
para manter intacto o texto aprovado pelos deputados.
Entre as inovações, a nova
emenda cria uma regra especial
para aposentadoria de donas-de-casa e permite que Estados cobrem dos inativos alíquota superior à fixada pela União.
O líder do governo, Aloizio
Mercadante (PT-SP), admitiu ontem a hipótese de alteração da reforma só no dispositivo que trata
do subteto salarial dos Estados em
plenário e seu retorno à Câmara
dos Deputados, se o PMDB mantiver a disposição de mudar esse
ponto no próprio texto.
Para evitar isso -uma espécie
de "promulgação fatiada"-,
Mercadante e o líder do PT e relator da reforma, Tião Viana (AC),
buscam negociar com o PMDB
uma solução para os Estados do
Rio Grande do Sul e Santa Catarina, cujos governadores não aceitam a regra fixada pela reforma:
salário do governador como teto
das remunerações dos servidores
do Executivo estadual.
A chamada "PEC paralela" foi
apresentada ontem por Viana,
com 29 assinaturas, duas a mais
do que o número exigido para
apresentação de emenda constitucional. Os senadores do PFL e
do PSDB decidiram não assinar
porque não acreditam no empenho do governo em aprová-la na
Câmara.
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