DA REPORTAGEM LOCAL

O ex-prefeito Paulo Maluf (PP) disse ontem, por meio de sua assessoria, ser vítima de uma ação política do Ministério Público e do PSDB.
O vereador Brasil Vita foi procurado ontem quatro vezes em seu gabinete na Câmara e cinco vezes em casa, mas não foi localizado. A secretária dele e o segurança informaram que repassariam o recado da Folha.
Leia abaixo a íntegra da nota enviada ontem por Adilson Laranjeira, assessor de imprensa de Maluf:
 
"Bastou que a Executiva Nacional do PP viesse a São Paulo recomendar a Paulo Maluf que apóie no segundo turno para a eleição de prefeito da cidade a candidatura do presidente Lula, para que viesse imediatamente a retaliação sórdida e mentirosa.
Promotor do Ministério Público de SP, que sempre esteve a serviço dos tucanos e agora, principalmente, do candidato José Serra, tenta envolver o nome do ex-prefeito, como já fez outras vezes, em mentiras e golpes montados à revelia da verdade.
Armando Mellão, usado pelo promotor, é um criminoso notório, chantagista, acusado de envolvimento no assassinato de camelô em São Miguel Paulista, preso pela PF em flagrante quando tentava extorquir um empresário. Sua credibilidade é igual a do conteúdo de uma latrina.
É de se admirar que promotor do Ministério Público de SP faça de seu gabinete comitê da candidatura de José Serra e que, para promovê-la e proteger o seu candidato, use a mentira, a desonestidade e um comportamento reprovável, não apropriado, representados pelo testemunho de um delinqüente. Um criminoso que, em outro país, estaria na cadeia e não a serviço de autoridade que diz representar a lei".


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