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Ministro defende o aumento
da Sucursal do Rio
O ministro do STF (Supremo
Tribunal Federal) Marco Aurélio
Mello defendeu ontem o aumento
de salários dado pelo presidente
do STJ (Superior Tribunal de Justiça), ministro Antônio de Pádua
Ribeiro, aos seus colegas de tribunal e a cerca de 600 juízes federais.
Em um dos intervalos do 15º Encontro Nacional dos Juízes Federais, realizado no Rio, a Folha perguntou ao ministro Mello se considerava justo os juízes federais
chegarem ao patamar salarial definido por Pádua Ribeiro.
Mello respondeu que sim. Segundo ele, Pádua Ribeiro "se
defrontou com uma situação aflitiva", pois os juízes federais "estavam percebendo vencimentos
baixíssimos".
O aumento -os ministros do
STJ passaram a ganhar R$ 10.260,
e os juízes federais poderão receber até R$ 8.310,60- está suspenso temporariamente por força de
uma liminar do ministro do STF
Octavio Gallotti.
A suspensão continuava valendo
ontem, porque o ministro Mello
pediu vista para analisar melhor o
caso, adiando assim a sessão do
STF que irá referendar ou não a
liminar concedida por Gallotti.
A liminar foi concedida a partir
de ação do procurador-geral da
República, Geraldo Brindeiro.
Calcula-se que o aumento salarial
dos juízes custará aos cofres públicos R$ 1,1 milhão por mês.
Mello disse ontem que os juízes
federais estão há quatro anos
"sem revisão de vencimentos",
acumulando defasagem de 42%.
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