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AVALIAÇÃO
Regularização permitiria maior arrecadação
Apenas 125 bingos são regulares, segundo levantamento da Caixa
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A CEF (Caixa Econômica Federal) estima que o Brasil tem cerca
de 1.500 bingos funcionando, mas
apenas 125 estão regularizados.
No total, essas casas têm um faturamento, em média, de R$ 2 bilhões por ano, dos quais o governo poderia ficar com R$ 90 milhões e a CEF, responsável pela
fiscalização, com mais R$ 140 milhões se todos fossem legalizados.
Isso porque a legislação estabelece que a União fique com 4,5%
da arrecadação dos bingos para
investir em atividades ligadas ao
esporte. A CEF fica com 7%.
Ontem, a Caixa anunciou que
os bingos irregulares que funcionam no país terão um prazo de
dois meses, até o dia 6 de fevereiro
de 2001, para se regularizarem.
Depois disso, os que não estiverem legalizados terão seus nomes
encaminhados pela CEF à Polícia
Federal e ao Ministério Público.
Isso pode implicar o fechamento dos bingos e a abertura de processos contra seus proprietários.
A CEF é responsável pela fiscalização de bingos desde novembro
e substitui o antigo Indesp (Instituto Nacional de Desenvolvimento do Desporto), extinto após investigações que apontaram várias
irregularidades, como evasão fiscal e lavagem de dinheiro.
O Indesp era subordinado ao
Ministério dos Esportes e Turismo e foi substituído pela Secretaria Nacional do Esporte, que não
tem mais ingerência sobre bingos.
Segundo Fábio Alvim, superintendente Nacional de Loterias da
CEF, durante os dois meses de
prazo, os bingos receberão visitas
de fiscais da Caixa, que vão orientar os administradores de bingos
irregulares sobre o que precisam
fazer para buscar a regularização.
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