São Paulo, domingo, 09 de dezembro de 2001

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

SAIBA MAIS

Tancredo Neves morreu antes de tomar posse

DA REDAÇÃO

Não foram poucos os presidentes que tiveram graves problemas de saúde. O último deles, Tancredo Neves (1910-1985), eleito indiretamente em 15 de janeiro de 1985, foi levado para o Hospital de Base de Brasília na véspera da posse, para extrair um tumor benigno do intestino. Morreu em 21 de abril, vítima de uma infecção generalizada. Foi substituído pelo vice, José Sarney.
Seu antecessor, o presidente João Baptista Figueiredo (1918-1999), sofreu um infarto em setembro de 1981 e, dois anos depois, foi submetido a uma cirurgia para colocação de pontes de safena e de mamária.
Outro presidente do ciclo militar, o general Costa e Silva (1902-1969), que sofria de hipertensão arterial, foi vitimado por uma trombose cerebral em agosto de 1969, no exercício da Presidência. Destituído do cargo por uma junta militar, morreu em 17 de dezembro.

República Velha
Antes de 1930, as eleições presidenciais eram realizadas em 1º de março, e os presidentes tomavam posse em 15 de novembro. Em 1902, o presidente eleito, Rodrigues Alves, perdeu o vice, Salviano Brandão, em 25 de setembro, antes da posse. Numa eleição suplementar, Affonso Penna foi eleito vice.
Quatro anos depois, Affonso Penna foi eleito presidente. Em maio de 1909, porém, sofreu uma série de derrotas ao tentar encaminhar sua sucessão. Abalado, morreu em 14 de junho.
Em 1918, Rodrigues Alves foi novamente eleito presidente, mas contraiu a gripe espanhola. No dia 15 de novembro, o vice-presidente, Delfim Moreira, tomou posse em seu lugar. Rodrigues Alves piorou e morreu em 15 de janeiro de 1919.


Texto Anterior: Sucessão: Presidenciáveis buscam fôlego para 2002
Próximo Texto: Roseana tenta tratamento para deixar o cigarro
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.