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PESQUISA
Governo é bem avaliado por 41%, e presidente é aprovado por 69,9%
Avaliação positiva de Lula se mantém, indica CNT/Sensus
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A avaliação positiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva está em 41%, segundo pesquisa
CNT/Sensus divulgada ontem. O
índice manteve-se praticamente
estável em relação à medição de
outubro, quando a avaliação positiva foi de 41,6%. A margem de erro é de três pontos percentuais
para mais ou para menos.
A avaliação regular oscilou de
42,3% para 41,9%, e a negativa, de
12,3% para 12,9%. O desempenho
pessoal do presidente Lula foi
aprovado por 69,9%; em outubro
essa taxa era de 70,6%. A desaprovação ficou em 21%, contra 20,8%
na pesquisa anterior. Foram realizadas 2.000 entrevistas, entre os
dias 2 e 4 deste mês, em 24 Estados das cinco regiões do país.
O percentual dos que consideram o governo federal ótimo oscilou de 8% para 8,8%, enquanto o
dos que avaliam o governo como
péssimo variou de 6% para 8%.
Também oscilaram dentro da
margem de erro os índices de
bom (de 33,6% para 32,2%), regular (de 42,3% para 41,9%) e ruim
(de 6,3% para 4,9%).
A Igreja foi apontada como a
instituição de maior credibilidade
(44,2% dos votos), seguida pelas
Forças Armadas e pela Justiça. O
Congresso ficou em último na lista, com 1,3%, e o governo federal,
em penúltimo. A imprensa e os
meio de comunicação ficaram em
quarto lugar, com 9,4%.
Apenas 30,3% dos entrevistados
disseram saber o que é o Mercosul, enquanto 67,6% afirmaram
desconhecê-lo. As viagens do presidente Lula ao exterior foram
consideradas importantes e produtivas por 52,5% e dispensáveis
por 30,6%. Ainda no quesito relações exteriores, 52,4% consideraram a influência do Brasil no
mundo maior hoje do que no governo Fernando Henrique Cardoso; para 16,5%, a influência caiu.
Ainda de acordo com a pesquisa
CNT/Sensus, 88,1% são favoráveis à reforma do Judiciário, e só
8,1% são contra. A corrupção foi
considerada grave no Brasil,
maior do que nos outros países,
por 72,9%; 33,3% consideram que
ela ocorre nos três Poderes. Isoladamente, no entanto, o Judiciário
está na frente, com 21,1%.
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