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São Paulo, terça-feira, 09 de dezembro de 2003

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PESQUISA

Governo é bem avaliado por 41%, e presidente é aprovado por 69,9%

Avaliação positiva de Lula se mantém, indica CNT/Sensus

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A avaliação positiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva está em 41%, segundo pesquisa CNT/Sensus divulgada ontem. O índice manteve-se praticamente estável em relação à medição de outubro, quando a avaliação positiva foi de 41,6%. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
A avaliação regular oscilou de 42,3% para 41,9%, e a negativa, de 12,3% para 12,9%. O desempenho pessoal do presidente Lula foi aprovado por 69,9%; em outubro essa taxa era de 70,6%. A desaprovação ficou em 21%, contra 20,8% na pesquisa anterior. Foram realizadas 2.000 entrevistas, entre os dias 2 e 4 deste mês, em 24 Estados das cinco regiões do país.
O percentual dos que consideram o governo federal ótimo oscilou de 8% para 8,8%, enquanto o dos que avaliam o governo como péssimo variou de 6% para 8%. Também oscilaram dentro da margem de erro os índices de bom (de 33,6% para 32,2%), regular (de 42,3% para 41,9%) e ruim (de 6,3% para 4,9%).
A Igreja foi apontada como a instituição de maior credibilidade (44,2% dos votos), seguida pelas Forças Armadas e pela Justiça. O Congresso ficou em último na lista, com 1,3%, e o governo federal, em penúltimo. A imprensa e os meio de comunicação ficaram em quarto lugar, com 9,4%.
Apenas 30,3% dos entrevistados disseram saber o que é o Mercosul, enquanto 67,6% afirmaram desconhecê-lo. As viagens do presidente Lula ao exterior foram consideradas importantes e produtivas por 52,5% e dispensáveis por 30,6%. Ainda no quesito relações exteriores, 52,4% consideraram a influência do Brasil no mundo maior hoje do que no governo Fernando Henrique Cardoso; para 16,5%, a influência caiu.
Ainda de acordo com a pesquisa CNT/Sensus, 88,1% são favoráveis à reforma do Judiciário, e só 8,1% são contra. A corrupção foi considerada grave no Brasil, maior do que nos outros países, por 72,9%; 33,3% consideram que ela ocorre nos três Poderes. Isoladamente, no entanto, o Judiciário está na frente, com 21,1%.


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