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OUTRO LADO
PF afirma que descartou diálogos pois são irrelevantes para o caso
DA REPORTAGEM LOCAL
Num trabalho de interceptação
telefônica, a investigação é de responsabilidade da Polícia Federal,
que tem o direito de selecionar a
relevância do material encaminhado à Justiça. As conversas descartadas não tinham importância
para o objetivo final, que era responder quem matou o prefeito
Celso Daniel.
As declarações são da assessoria
de imprensa do órgão em Brasília,
que informou fazer parte da doutrina de inteligência da PF a comparação de informações com o
objetivo de descartar aquilo que
for considerado irrelevante e dispersivo para a investigação.
A Polícia Federal, informa a assessoria, após obter a autorização
judicial para realizar a interceptação telefônica, tem autonomia para definir a linha de investigação e
autoridade para desprezar o que
seja irrelevante para o caso.
Ainda de acordo com a assessoria da polícia, as conversas excluídas não esclarecem o homicídio e,
quando colocadas em conflito
com outras informações, não têm
nenhuma relevância.
Empresário
O empresário Ozias Vaz, proprietário da Viação Padroeira, foi
procurado ontem pela Folha.
A secretária dele afirmou que
ele estava em viagem e que não
poderia fornecer o número de seu
celular nem entrar em contato
com ele.
Ela disse que seria necessário
aguardar a volta de Vaz, prevista
para segunda-feira.
O juiz Maurício Alves disse que
está "impedido" de falar sobre os
grampos.
Ele responde a um processo que
discute a possibilidade de um juiz
estadual autorizar a Polícia Federal a realizar escutas, entre outros
aspectos.
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