São Paulo, sábado, 10 de janeiro de 2004

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OUTRO LADO

PF afirma que descartou diálogos pois são irrelevantes para o caso

DA REPORTAGEM LOCAL

Num trabalho de interceptação telefônica, a investigação é de responsabilidade da Polícia Federal, que tem o direito de selecionar a relevância do material encaminhado à Justiça. As conversas descartadas não tinham importância para o objetivo final, que era responder quem matou o prefeito Celso Daniel.
As declarações são da assessoria de imprensa do órgão em Brasília, que informou fazer parte da doutrina de inteligência da PF a comparação de informações com o objetivo de descartar aquilo que for considerado irrelevante e dispersivo para a investigação.
A Polícia Federal, informa a assessoria, após obter a autorização judicial para realizar a interceptação telefônica, tem autonomia para definir a linha de investigação e autoridade para desprezar o que seja irrelevante para o caso.
Ainda de acordo com a assessoria da polícia, as conversas excluídas não esclarecem o homicídio e, quando colocadas em conflito com outras informações, não têm nenhuma relevância.

Empresário
O empresário Ozias Vaz, proprietário da Viação Padroeira, foi procurado ontem pela Folha.
A secretária dele afirmou que ele estava em viagem e que não poderia fornecer o número de seu celular nem entrar em contato com ele.
Ela disse que seria necessário aguardar a volta de Vaz, prevista para segunda-feira.
O juiz Maurício Alves disse que está "impedido" de falar sobre os grampos.
Ele responde a um processo que discute a possibilidade de um juiz estadual autorizar a Polícia Federal a realizar escutas, entre outros aspectos.


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