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RIO
Esquema teria fraudado R$ 3 bi do INSS
Auditor nega acusação de fraude na Previdência
ANA PAULA GRABOIS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Embora tenha 17 imóveis em
seu nome, o auditor da Previdência Arnaldo Carvalho Costa negou ontem que tal patrimônio seja incompatível com sua renda
em interrogatório realizado na
Justiça Federal.
Preso desde o dia 24 de fevereiro
por participar de uma suposta
fraude de R$ 3 bilhões ao INSS, ele
negou todas as acusações do Ministério Público Federal. "Meu
patrimônio é todo fruto do meu
trabalho, do que herdei e do que
já tinha antes de ingressar no
INSS", disse. Costa disse que já
possuía seis apartamentos e dois
carros antes de se tornar auditor.
Um salário de um fiscal do INSS
não ultrapassa R$ 11 mil.
Além dele, outros dez fiscais estão presos por participação em
um suposto esquema existente há
mais de dez anos que consiste no
perdão ou na redução de dívidas
previdenciárias em troca de propina. Outros dois auditores estão
foragidos. O fiscal também negou
ter doado dinheiro para campanhas eleitorais: "Conheço muitos
políticos", disse.
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