São Paulo, quinta-feira, 10 de março de 2005 |
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TODA MÍDIA Nelson de Sá Bilhões, milhões
Foi dia de bilhões de reais e
milhões de dólares para os
transportes.
Na narração da Globo, ontem: - É o maior submarino já construído no Brasil... Gerou mais de 2 mil empregos diretos... O nome Tikuna é homenagem a uma tribo guerreira. Mas foi no exterior que o Tikuna ecoou mais. Até a agência cubana Prensa Latina noticiou. E o despacho da Associated Press ocupou sites de jornais americanos aos montes, do "New York Times" ao "Los Angeles Times", saudando "o maior e mais avançado submarino jamais construído no Brasil". Mais importante, no final da reportagem: - O Brasil há muito tem esperança de construir um submarino de propulsão nuclear. Os planos nucleares do país diminuíram, mas o presidente Silva disse que retomaria o programa do submarino. Rota Os EUA não esquecem a tríplice fronteira. Em audiência no Congresso, mostrada no canal C-Span, o diretor do FBI deu a entender que uma rota de "pessoas de países com ligações com a Al Qaeda", para entrar nos EUA, passa pelo Brasil. Estratégia Quem também não sai daqui são os "líderes chineses", diz o "Financial Times". E é aqui que surgem os primeiros questionamentos à "estratégica" presença chinesa, segundo o jornal, que ouviu o ex-embaixador nos EUA Rubens Barbosa. Sonho Quem também não sai daqui são alguns ex-fazendeiros do Meio-Oeste dos EUA. Um jornal de Illinois deu o início da colheita de um "sonho" de dezenas de americanos -que investiram na soja de Tocantins. Um mundo No "New York Times", ontem, em resenha de livro: - A Amazônia esgota a imaginação e os recursos da linguagem. Cada árvore é um mundo, um sistema de liquens, samambaias, flores, fungos, répteis, mamíferos. Por onde começar? Por Tocantins. HISTÓRIA
O âncora Dan Rather se despediu do telejornal da CBS, ontem nos EUA, em meio a uma comoção na cobertura americana, da primeira página do "Washington Post" à página inicial do site do "New York Times" e à rede concorrente ABC. Na própria CBS, ele foi tema de especial de uma hora, sobre sua carreira. Do anúncio da morte do democrata John Kennedy, antes de todo o mundo, aos conflitos verbais com os republicanos Richard Nixon e George Bush, pai, foi "testemunha da história", no dizer da rede. Nada, porém, que escondesse o episódio que provocou sua queda: a reportagem que, às vésperas da eleição do ano passado, denunciou George W. Bush -e que era fraude, como os blogs bateram sem parar, até sua derrubada histórica. E que voltaram ao assunto, ontem. Texto Anterior: Opinião: O setor florestal e o desenvolvimento da Amazônia Próximo Texto: Rio: Auditor nega acusação de fraude na Previdência Índice |
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