São Paulo, sábado, 10 de junho de 2000


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Procuradores formam "tropa de choque"

DA SUCURSAL DO RIO

Os procuradores da República Artur Gueiros, 32, Bruno Acioli, 30, e Raquel Branquinho, 29, que na segunda-feira apresentaram denúncia contra os 13 acusados de envolvimento nas irregularidades na operação de socorro aos bancos Marka e FonteCindam, são considerados uma espécie de "tropa de choque" do Ministério Público Federal.
"Somos jovens, mas não somos inexperientes", diz Bruno Acioli, primeiro colocado no concurso para a Procuradoria em 98.
Acioli, por exemplo, foi procurador do Banco Central entre 92 e 93. "Isso me ajudou muito nessa investigação", disse o procurador, que já foi promotor de Justiça no DF, em Minas e em Goiás.
Artur Gueiros, aos 32 anos, é o mais antigo procurador da área criminal do Ministério Público Federal no Rio, onde entrou em 93. Atuou nos casos do Banco Nacional -no qual denunciou 18 ex-dirigentes-, dos grampos do BNDES e dos precatórios de Santa Catarina e de Pernambuco.
Esse caso o levou, no início do ano, a defender o impeachment do procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, que obteve liminar no STF suspendendo as investigações. Denunciou ainda o ex-deputado Sérgio Naya, do Palace 2, por sonegação fiscal.
Raquel Branquinho, 29, paulista de Franca, tomou posse em fevereiro de 97, primeiro em Campinas e, a partir de 98, no Rio. Antes, havia passado pelo TRT, pelo TST e pela Procuradoria de Justiça, todos do Distrito Federal.


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