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Procuradores
formam "tropa
de choque"
DA SUCURSAL DO RIO
Os procuradores da República
Artur Gueiros, 32, Bruno Acioli,
30, e Raquel Branquinho, 29, que
na segunda-feira apresentaram
denúncia contra os 13 acusados
de envolvimento nas irregularidades na operação de socorro aos
bancos Marka e FonteCindam,
são considerados uma espécie de
"tropa de choque" do Ministério
Público Federal.
"Somos jovens, mas não somos
inexperientes", diz Bruno Acioli,
primeiro colocado no concurso
para a Procuradoria em 98.
Acioli, por exemplo, foi procurador do Banco Central entre 92 e
93. "Isso me ajudou muito nessa
investigação", disse o procurador,
que já foi promotor de Justiça no
DF, em Minas e em Goiás.
Artur Gueiros, aos 32 anos, é o
mais antigo procurador da área
criminal do Ministério Público
Federal no Rio, onde entrou em
93. Atuou nos casos do Banco Nacional -no qual denunciou 18
ex-dirigentes-, dos grampos do
BNDES e dos precatórios de Santa
Catarina e de Pernambuco.
Esse caso o levou, no início do
ano, a defender o impeachment
do procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, que obteve
liminar no STF suspendendo as
investigações. Denunciou ainda o
ex-deputado Sérgio Naya, do Palace 2, por sonegação fiscal.
Raquel Branquinho, 29, paulista
de Franca, tomou posse em fevereiro de 97, primeiro em Campinas e, a partir de 98, no Rio. Antes,
havia passado pelo TRT, pelo TST
e pela Procuradoria de Justiça, todos do Distrito Federal.
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