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Juiz é tido como
"linha-dura" por
procuradores
DA SUCURSAL DO RIO
O juiz Abel Fernandes Gomes,
31, que decretou a prisão preventiva do banqueiro Salvatore Alberto Cacciola e do consultor Luiz
Augusto Bragança, é considerado
um juiz "linha-dura" por advogados e procuradores.
Por isso, houve vibração no Ministério Público Federal quando
se soube que ele seria o encarregado de analisar a denúncia apresentada contra 13 acusados de irregularidades na operação de socorro aos bancos Marka e FonteCindam em janeiro de 99.
Gomes é titular da 5ª Vara Federal Criminal, mas está interinamente respondendo pela 6ª Vara
-onde tramita o processo- por
causa da licença da juíza titular,
Ana Paula Vieira de Carvalho.
Além do caso Marka, o juiz também atuou nos casos do Banco
Nacional e no da fraudadora do
INSS Jorgina Maria de Freitas Fernandes, entre outros.
Nos corredores da Justiça Federal no Rio, Abel Gomes é lembrado por decisões como a recusa do
pedido de prisão preventiva para
João Pedro Stedile, líder do MST,
em maio de 1998.
Em setembro de 1997, Gomes
aceitou denúncia contra 18 ex-dirigentes do Banco Nacional. Entre
eles estava Ana Lúcia Magalhães
Pinto, na época nora de Fernando
Henrique Cardoso, e seus irmãos
Marcos, ex-presidente do banco,
Fernando e Eduardo.
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