São Paulo, sábado, 10 de junho de 2000


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Juiz é tido como "linha-dura" por procuradores

DA SUCURSAL DO RIO

O juiz Abel Fernandes Gomes, 31, que decretou a prisão preventiva do banqueiro Salvatore Alberto Cacciola e do consultor Luiz Augusto Bragança, é considerado um juiz "linha-dura" por advogados e procuradores.
Por isso, houve vibração no Ministério Público Federal quando se soube que ele seria o encarregado de analisar a denúncia apresentada contra 13 acusados de irregularidades na operação de socorro aos bancos Marka e FonteCindam em janeiro de 99.
Gomes é titular da 5ª Vara Federal Criminal, mas está interinamente respondendo pela 6ª Vara -onde tramita o processo- por causa da licença da juíza titular, Ana Paula Vieira de Carvalho.
Além do caso Marka, o juiz também atuou nos casos do Banco Nacional e no da fraudadora do INSS Jorgina Maria de Freitas Fernandes, entre outros.
Nos corredores da Justiça Federal no Rio, Abel Gomes é lembrado por decisões como a recusa do pedido de prisão preventiva para João Pedro Stedile, líder do MST, em maio de 1998.
Em setembro de 1997, Gomes aceitou denúncia contra 18 ex-dirigentes do Banco Nacional. Entre eles estava Ana Lúcia Magalhães Pinto, na época nora de Fernando Henrique Cardoso, e seus irmãos Marcos, ex-presidente do banco, Fernando e Eduardo.


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