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Declaração pode finalizar caso
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Para que todo o dossiê Caribe
seja considerado falso oficialmente, falta uma resposta das autoridades das Bahamas descartando a
existência de conexão, mesmo
que indireta, do ministro Sérgio
Motta, morto em abril de 1998,
com a propriedade ou a diretoria
da empresa que deu origem à documentação, a CH, J & T Inc.
O FBI e a Polícia Federal já descobriram que não há uma conexão direta e suspeitam que inexista ligação indireta.
O delegado Paulo de Tarso Teixeira, responsável pela nova investigação do caso, disse que a
empresa foi manipulada por três
falsificadores de Miami: Honor
Rodrigues da Silva, Ney Santos e
João Barusco.
O dossiê Caribe é um conjunto
de papéis que surgiu em novembro de 1998. A maioria deles tem
se mostrado falsa. A papelada
aponta a existência de uma empresa instalada em paraíso fiscal e
que teria contas no exterior.
A companhia pertenceria a
Motta, ao presidente Fernando
Henrique Cardoso, ao ministro
da Saúde, José Serra, e ao governador paulista Mário Covas
-morto no começo de março.
FHC e Serra sempre negaram
ter qualquer participação em empresa no paraíso fiscal. Covas
também negava. Motta morreu
antes de o caso aparecer.
Uma das outras provas que derrubaram o dossiê foi publicada
pela Folha em abril.
O jornal revelou que era falso
um extrato de um banco suíço no
qual a CH, J & T Inc. teria US$
352,971 milhões.
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