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Presidente omite crise, mas ataca "desmonte" tucano
DA ENVIADA ESPECIAL AO RIO
Sem mencionar a crise política, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez ontem
novos ataques à oposição tucana. "Em nome da modernidade", disse ele, governos
anteriores ao seu permitiram o "desmonte do Estado" e do parque industrial
brasileiro. Lula participou
da solenidade de inauguração da plataforma P-47 da
Petrobras, no Rio de Janeiro.
Lula disse que nunca havia
sofrido tanto quanto na última quarta-feira, mas o motivo, segundo ele, foi o segundo tempo da partida entre
Brasil e Argentina nas eliminatórias da Copa do Mundo.
A despeito de Lula não ter
falado sobre a crise política,
o assunto foi trazido pela governadora do Rio, Rosinha
Matheus (PMDB). Ao discursar, ela empenhou apoio
às instituições democráticas
"acima das divergências políticas entre o governo do Estado e o governo federal".
Até então, nenhum dos oradores se atrevera a falar sobre os problemas enfrentados pelo PT.
A poucos metros da cerimônia, um grupo de funcionários da Companhia Docas
do Rio protestava contra o
PT e o PL, e pedia investigações na empresa.
(JANAÍNA LEITE)
Colaborou ANTÔNIO GOIS, da Sucursal do Rio
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