da Sucursal de Brasília


Sob o lema "Cumpra seu destino histórico", o presidente Fernando Henrique Cardoso será lançado oficialmente no dia 20 candidato à reeleição. A frase aparecia no último bilhete do ex-ministro Sérgio Motta a FHC, enviado dias antes de morrer.
A convenção tucana, que coincidirá com a abertura do comitê eleitoral de FHC, ocorrerá num auditório para 600 pessoas da Escola de Música de Brasília.
A festa está sendo preparada pela mesma agência de publicidade que cuidará da campanha eleitoral, a DM9. As faixas não mencionarão o início da frase de Motta a FHC, que recomendava ao amigo: "Não se apequene".
Montado em um edifício de quatro pavimentos, o comitê de FHC fica a cerca de 5 km de distância do Palácio do Planalto e a 200 m da sede nacional do PSDB, no Setor Comercial Norte de Brasília.
A empresa contratada para reformar o prédio tem de entregar a obra até o próximo domingo.
Embora a legislação eleitoral ainda imponha restrições à campanha antes de 5 de julho, o comando da reeleição trabalha com o prazo de pouco mais de um mês para o presidente reagir à queda de popularidade registrada em recentes pesquisas de intenção de voto.
A meta do comitê é reverter o atual empate técnico com o petista Luiz Inácio Lula da Silva até o final de julho. A vitória no primeiro turno da eleição ainda é o objetivo dos coordenadores.
Até o ano passado, um supermercado funcionava no prédio do futuro comitê de FHC, até ser comprado por representantes de uma fábrica de refrigerantes. O valor do aluguel não foi revelado.
No subsolo do prédio há uma auditório para de 150 a 200 pessoas. Isso determinou a escolha do lugar para instalar o comitê.
As instalações prevêem salas separadas para cada um dos cinco partidos convidados para integrar a coligação. Na data da inauguração do comitê, dois partidos -PMDB e PTB- ainda não terão definido o apoio ao candidato. O PFL e o PPB também farão suas convenções no dia 20.
O prédio abrigará equipes de marqueteiros, o comitê financeiro e a equipe que cuidará da redação do programa de governo de FHC.
O programa refletirá mais as idéias do candidato e do PSDB que as propostas dos demais partidos que integrarão a aliança eleitoral.
Com exceção de FHC, os demais membros do comitê terão de se afastar dos cargos no governo.



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