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Relatório elogia
política do país
contra a Aids
DA REDAÇÃO
O relatório da ONU destaca a importância dos medicamentos genéricos no combate à Aids, que afeta 36 milhões de pessoas no mundo.
O estudo ilustra o alto culto que os gastos com remédios para aidéticos impõe
aos países pobres. Se Zâmbia, que tem 870 mil com o
HIV, decidisse tratar todas
as pessoas infectadas, teria
de gastar 336% de seu PIB.
O relatório elogia a iniciativa do Brasil, que em 1993 começou a produzir antivirais
e hoje fabrica sete das 12 drogas do coquetel anti-Aids. O
custo do tratamento no Brasil é de US$ 4,1 mil/ano, contra US$ 12 mil/ano nos EUA.
Essa iniciativa provocou a
reação dos laboratórios: em
novembro de 2000, os EUA
recorreram à Organização
Mundial do Comércio contra o Brasil, alegando que a
legislação brasileira violava
as leis mundiais de patentes,
mas depois recuaram. Em
maio, a Assembléia Mundial
da Saúde aprovou por unanimidade a resolução proposta pelo Brasil que define
o acesso a medicamentos a
pacientes com Aids como
direito humano fundamental e, em junho, os EUA retiraram a queixa na OMC.
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