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Presidente tenta contornar crise com PFL paulista
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O presidente Fernando Henrique Cardoso terá de atuar como
bombeiro em São Paulo para contornar a crise entre o seu partido,
o PSDB, e o senador Romeu Tuma (PFL-SP). Ontem, em audiência no Alvorada, Tuma se queixou
do núcleo de campanha do governador Geraldo Alckmin (PSDB).
Reeleito no dia 6 para um novo
mandato, Tuma contou a FHC
que tem sido alijado da campanha
de Alckmin no segundo turno e
criticado pelo coordenador do comitê, João Carlos Meirelles, secretário da Agricultura licenciado.
Alckmin disputa o segundo turno
com o petista José Genoino.
"Eu disse ao presidente que
sempre tratei bem o Meirelles e
que, estranhamente, ele colocou
essa posição ofensiva em relação à
minha pessoa. Se essa posição não
for revista, não posso nem passar
no palácio [do governo estadual]", disse Tuma.
Segundo a Folha apurou, FHC
teria lamentado as divergências e
dito ao senador que seu apoio a
Alckmin será importante no segundo turno. O presidente poderá interceder com os tucanos paulistas, já que Tuma aguarda um
gesto de Alckmin para se engajar
na campanha. "Eu disse ao presidente que [o apoio] depende menos de quem quer ajudar e mais
de quem quer receber ajuda."
Na conversa com Tuma, FHC
teria considerado difícil a disputa
entre Serra e Lula (PT). Enquanto
se sente desrespeitado pelo PSDB,
o pefelista tem sido cortejado pelo
PT.
(RAQUEL ULHÔA)
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