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RADIOGRAFIA DA CÂMARA
MST eleva bancada de 11 para 16 deputados
LÉO GERCHMANN
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
A bancada ligada ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) na Câmara dos
Deputados saltou dos atuais 11 integrantes para 16 que tomam posse em janeiro. O aumento é visto
pelos integrantes do movimento
como a possibilidade de trabalhar
de forma mais institucional.
Dos principais candidatos
apoiados pelo MST, só o deputado federal Padre Roque (PT-PR)
não foi eleito -ele era candidato
ao governo no Paraná. A lista com
o mapa do MST na Câmara deverá ser divulgada hoje, mas os números não devem mudar.
"Esta bancada é muito boa para
o movimento e para a política
agrária como um todo. Temos assim a oportunidade de participar
mais da vida institucional. Nós estamos nos institucionalizando
mais", disse o deputado federal
Adão Pretto (PT-RS), um dos
parlamentares reeleitos. "Com a
experiência parlamentar que estamos pegando e com o aumento
da nossa bancada, conseguiremos
atingir novas conquistas."
Dos 16 deputados da "bancada
agrária", 15 são petistas e um é do
PC do B. A bancada é integrada
pelos seguintes nomes: Nilson
Mourão (PT-AL), Adão Pretto
(PT-RS), Maninha (PT-DF), Iriny
Lopes (PT-ES), Babá (PT-PA),
Luiz Alberto (PT-BA), João Grandão (PT-MS), Fernando Ferro
(PT-PE), Dr. Rosinha (PT-PR),
Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP), Ivan Valente (PT-SP), Luci
Choinacki (PT-SC), Luciano Zica
(PT-SP), Wasny (PT-DF), Paulo
Ruben Santiago (PT-PE) e Jamil
Murad (PC do B-SP).
Não há ainda um levantamento
fechado quanto às Assembléias
Legislativas. No Rio Grande do
Sul, a bancada cresceu. O deputado estadual Dionilso Marcon
(PT) agora terá a companhia do
Frei Sérgio Görgen (PT). Os dois
são líderes do MST. Além deles,
com atuação forte em relação aos
pequenos agricultores, foi reeleito
o deputado Ivar Pavan (PT).
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