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OUTRO LADO
Empresas negam ter pago; nota foi anulada, diz DNA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
As duas empresas para as
quais a DNA Propaganda teria
supostamente emitido notas
fiscais frias -a Amazônia Celular e a Visanet (Companhia
Brasileira de Meios de Pagamentos)- afirmaram ontem,
por meio de notas, que não fizeram pagamentos à agência
de publicidade referentes às
notas analisadas pela Receita
Federal. A DNA alega que as
notas foram canceladas: "Não
houve pagamento e, portanto,
nenhum prejuízo aos clientes
e/ou a cofres públicos".
"A Amazônia Celular reitera
que não reconhece, não pagou
e não contabilizou as notas fiscais supracitadas [investigadas
pela Receita]", diz a empresa
que, ao lado da Telemig Celular, integra a lista de maiores
clientes das agências das quais
Valério foi sócio: "A Amazônia
Celular é uma empresa de capital aberto e passa por constantes auditorias internas e externas. Portanto, não é possível
[haver] nenhum pagamento
sem registro da contabilidade".
A Visanet também afirma
que a nota mencionada pela
Receita, no valor de R$ 6 milhões, não consta da relação de
pagamentos feitos pela empresa. De acordo com a assessoria
da DNA, essa nota teria sido
cancelada e substituída por outra, emitida quatro dias depois,
no valor de R$ 6,4 milhões.
Essa segunda nota é reconhecida pela Visanet. O valor teria
sido pago em 28 de novembro
de 2003. A Visanet não soube
informar o serviço pago porque o controle é feito pelo Banco do Brasil. "Não existem notas frias", disse a DNA: "As notas fiscais foram canceladas.
Por falha no sistema de faturamento da empresa, não foi feita
a anotação da expressão "canceladas" no corpo dos documentos e no livro do ISS".
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