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Exigir cargos é "tragédia", diz Rigotto sobre sigla
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
O governador eleito do Rio
Grande do Sul, Germano Rigotto
(PMDB), disse estar contrariado
com a possibilidade de o seu partido negociar a ocupação de dois
cargos no ministério do governo
de Luiz Inácio Lula da Silva. Para
ele, isso seria "uma tragédia".
"Causa-me muita estranheza o
que li nos jornais de hoje, que o
PMDB estaria reivindicando dois
cargos", disse ele, acrescentando
que o presidente do partido, Michel Temer, conversou com ele
pelo telefone e teria lhe dito que
quem ofereceu os cargos foi o PT.
"Sou contra a participação no
governo. O melhor é o PMDB dar
sustentação sólida principalmente no primeiro ano da administração de Lula, mas sem participação
com cargos. A solicitação de dois
cargos por parte do PMDB seria
uma tragédia", afirmou Rigotto.
"A informação que recebi [de
Temer] é diferente do que li nos
jornais. Espero um esclarecimento sobre versões diferentes nas
próximas horas", disse.
Hoje, Rigotto vai a Brasília para
discutir formas de ressarcimento
da Lei Kandir com o governador
eleito de Minas, Aécio Neves
(PSDB). Deve falar com Temer.
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