São Paulo, domingo, 10 de dezembro de 2006

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Atuação foi regular, diz presidente

DA REPORTAGEM LOCAL

O presidente da Nossa Caixa, Carlos Eduardo Monteiro da Silva, afirma que o TCE confirmou o acerto dos atos de sua gestão e que foi o próprio banco quem comunicou as irregularidades ao tribunal.
"A execução foi regular. Todas as providências foram tomadas", diz. "O TCE poderia mandar [o caso] para o Ministério Público, poderia aplicar multas ao ordenador de despesas. Mas não encontrou indício de nada", diz.
"A decisão do tribunal foi a de que é ilegal a execução do contrato após a vigência, exatamente como nós dissemos, e que todas as providências da área administrativas e disciplinar já foram tomadas", disse Monteiro.
"Se o contrato é legal, os pagamentos são regulares. Não há nada a devolver, não há multa nenhuma aplicada", afirma
O presidente da Colucci, Oscar Colucci, disse que "a Nossa Caixa age contraditoriamente: perante o TCE, para evitar a condenação dos diretores, afirmou que as operações mantidas com a Colucci eram lícitas, ainda que as prorrogações dos contratos devessem ter sido formalizadas por escrito. Essa não formalização constitui mera irregularidade formal, não se justificando a aplicação de penalidade aos diretores. Em juízo, na ação proposta pela Colucci, o banco está sustentando exatamente o contrário, para fugir do pagamento do aviso-prévio".
A presidente da Full Jazz, Christina Carvalho Pinto, disse que a remuneração da agência "ficou mais de 30% abaixo do previsto em contrato."
A agência comprovou que alertara previamente o banco, em 2003, sobre o vencimento do contrato. Em nenhum momento a Full Jazz cometeu qualquer ato ilegal", afirmou. A Folha não conseguiu ouvir o ex-governador Geraldo Alckmin. (FV)


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