São Paulo, quarta-feira, 11 de fevereiro de 2004

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OPERAÇÃO ANACONDA

MP discorda

Delegado da PF depõe, e defesa comemora

DA REPORTAGEM LOCAL

Os defensores dos presos pela Operação Anaconda comemoraram o depoimento do delegado da PF Élzio Vicente da Silva, autor do relatório da apuração. Segundo eles, Silva repetiu maquinalmente o que escreveu e mostrou não haver provas -só indícios.
Daniela Regina Pellin disse que um dos nomes menos citados para a desembargadora Therezinha Cazerta foi o do juiz João Carlos da Rocha Mattos, seu cliente.
Segundo ela, Silva não trouxe provas. "Tudo que falou é de ouvi dizer. Não havia informações que confirmassem a acusação de que existia uma quadrilha."
Aparecido Franco, que atua para o agente da PF César Herman Rodriguez, classificou o delegado de "laranja". "Ele não tinha conhecimento de quase nada. Nem foi checar as informações que obteve pelas escutas telefônicas."
Silva entrou para a Operação Anaconda em 17 de outubro de 2003, 12 dias antes do início das apreensões. Para a procuradora Luiza Frischeisen, as informações do delegado confirmam a acusação de formação de quadrilha. "A defesa trabalha muito com a tradição de testemunho oral e isso não é necessário. As provas documentais são irrefutáveis."


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