São Paulo, quinta-feira, 11 de maio de 2000


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NO AR
Antes da estação

NELSON DE SÁ
da Reportagem Local

NA GLOBO:
- O PFL da Bahia foi amansado.
Na Globo News:
- O PFL cedeu.
Inocêncio Oliveira, o líder do PFL:
- Nós deveremos rejeitar um requerimento da oposição para votar os R$ 177.
Por fim, Paulo Paim, o deputado do PT:
- Já sabíamos que o PFL ia pegar o trem, abanar para a torcida, mas, antes da estação, ele ia desembarcar.
 
O episódio do salário mínimo terminou como mais um passo no deliberado desgaste do poder de ACM no governo, na mídia, no Congresso.
Ontem, de quebra, os telejornais registravam que a Mesa do Senado homologou a censura que o senador baiano, junto com Jader Barbalho, recebeu do Conselho de Ética.
Para maquiar o dia difícil, saíram ontem uma nota de desagravo do PFL a ACM, que não podia ser mais lacônica, conclamações de união do partido e até uma esdrúxula comparação com a UDN.
 
De repente, surgiu na televisão, ontem:
- Comissão mista do Congresso reduziu de 80% para 50% as áreas de proteção na Amazônia. Se o projeto for aprovado em plenário, semana que vem, os proprietários rurais poderão desmatar até 50% de suas áreas.
A única reação vista na própria televisão, além das imagens do protesto do Greenpeace, foi um breve "mais um golpe" -do Congresso.
 
A sensação, diante da cobertura da reunião com FHC, ontem, era de que o governo queria fazer com a Contag, em oposição ao MST, o que fez antes com a Força Sindical, em oposição à CUT.
Mas Vicentinho, presidente da CUT, apareceu para a reunião e garantiu que a Contag não fosse usada como "inocente útil", na expressão dele.
De todo modo, o ministro Raul Jungmann soltou todo um pacote para o campo sem dar a menor impressão, ao menos nos telejornais, de que ele pudesse ser uma resposta à violenta pressão do MST.
E-mail - nelsonsa@uol.com.br


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