São Paulo, terça-feira, 11 de junho de 2002

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Pefelista afirma que dobra efetivo policial

DA SUCURSAL DO RIO

Se a candidata do PSB ao governo do Estado, Rosinha Matheus, tem em seu marido, o presidenciável Anthony Garotinho (PSB), seu maior cabo eleitoral, a deputada estadual Solange Amaral (PFL), 49, tem no prefeito do Rio, Cesar Maia (PFL), o equivalente.
Solange ocupará cerca de 12 dos 20 minutos diários que o PSDB, o PFL e o PMDB têm no programa eleitoral. Esse tempo poderá aumentar se o PPB decidir se juntar à coligação. A candidata foi superintendente da extinta LBA (Legião Brasileira de Assistência) no Rio e secretária municipal de Habitação. Leia os principais trechos de sua entrevista à Folha.
 

Folha - A segurança pública deve ser o tema principal da campanha. No que a senhora se diferencia dos demais candidatos?
Solange Amaral -
Em primeiro lugar, eles [Benedita da Silva, do PT, e Rosinha Matheus, do PSB" são governo. Ficaram no governo o tempo todo e não têm autoridade para propor, já que têm de responder pelos maus resultados. Nossa proposta é dobrar o efetivo policial do Estado a partir de 2003.

Folha - Essa não parece uma proposta eleitoreira, já que o PT afirma que não há recursos em caixa?
Solange -
O problema é de má administração dos recursos. Não estou falando em contratação de número grande de novos policiais, mas de utilizar melhor o efetivo que está cedido para serviços burocráticos. Além disso, vamos ampliar a jornada dos policiais, trabalhar em hora extra e pedir ajuda da Polícia Federal.

Folha - Como Serra usará o palanque regional?
Solange -
Iremos visitar, com Serra, as comunidades atendidas pelo [programa" Favela-Bairro. A situação da segurança pública atrairá a atenção nacional para a gravíssima crise do Rio. E ele terá o nosso palanque aqui.

Folha - A senhora e Cesar Maia não têm muita tradição de voto na Baixada Fluminense e no interior. Isso não dificulta a campanha?
Solange -
A estratégia para superar o problema é a nossa aliança. Na Baixada, o PSDB é muito forte com o Zito [José Camilo Zito, prefeito de Duque de Caxias]. No interior, o PMDB tem grande influência e consegue eleger muitos prefeitos e deputados.



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