São Paulo, quinta-feira, 11 de outubro de 2001 |
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REPERCUSSÃO FERNANDO HENRIQUE CARDOSO, presidente da República: "Roberto Campos foi um homem que esteve presente em todos os momentos importantes da história do Brasil no pós-guerra. Sempre polêmico, lutou pelos seus sonhos e se manteve coerente com seus princípios". MARCO MACIEL, vice-presidente: "Seu desaparecimento nos deixa um profundo vazio mas também uma lição muito clara a respeito dos problemas do Brasil e de como resolvê-los". PEDRO MALAN, ministro da Fazenda: "Polêmico, ousado, criativo, provocador, à sua maneira era um combatente determinado da causa do bom governo. O debate de idéias no Brasil perde uma inteligência admirável". FRANCISCO DORNELLES, ministro do Trabalho: "Campos é o maior expoente do pensamento liberal que o Brasil teve no século passado. Privatista, durante toda a sua vida só pensava no bem público". ANTHONY GAROTINHO, governador do Rio de Janeiro: "Podemos até discordar das idéias de Campos, mas temos de reconhecer que ele foi um pensador que deu uma contribuição da maior importância para a economia e para o pensamento econômico brasileiros". ITAMAR FRANCO, governador de Minas: "Não importa em que campo ele atuava -e ele atuava em um campo que não é o nosso-, pois perde o Brasil sobretudo uma inteligência que faz falta, porque ela permitia o bom combate". JARBAS VASCONCELOS, governador de Pernambuco: "Mesmo não concordando com muito do que ele falava, até seus mais ferrenhos opositores sempre o respeitaram pela lucidez e pela firmeza, sem dúvida suas maiores marcas". TASSO JEREISSATI, governador do Ceará: "Campos destacou-se pela sua erudição e cultura, características difíceis na política brasileira atual. Grande idealista, notabilizou-se também pela sua coerência, uma qualidade mais rara ainda na política nacional, mantendo-se firme nos postulados que defendeu". RAMEZ TEBET, presidente do Senado (PMDB): "MT tem Campos como um de seus filhos mais ilustres". EDUARDO SUPLICY, senador (PT): "Todos os estudiosos de economia têm o dever de tomar conhecimento das posições e formulações de Roberto Campos, ainda que não concordem com elas". JOSÉ SARNEY, senador (PMDB): "Campos foi o maior pensador político de sua geração. Tinha idéias polêmicas, mas era firme no que acreditava". CIRO GOMES, presidenciável do PPS: "Ele era o mais lúcido e íntegro pensador conservador brasileiro. Podia-se discordar dele substancialmente, mas ninguém podia negar o seu preparo intelectual. Eu o admirava muito". ANTONIO KANDIR, ex-ministro do Planejamento: "Tenho um grande respeito intelectual pelo trabalho dele. Ele era o grande defensor da importância do mercado, mas talvez não tenha dado a atenção adequada aos problemas que o próprio mercado acaba gerando". JOÃO PAULO DOS REIS VELLOSO, ex-ministro do Planejamento: "Quero ressaltar duas dimensões de Campos que transcendem o papel pelo qual ele é mais conhecido, que é o de líder da corrente neoliberal. De um lado, sua grande preocupação com a racionalidade na política econômica. De outro, sua tolerância". LUIZ CARLOS BRESSER PEREIRA, ex-ministro da Ciência e Tecnologia, da Administração e Reforma do Estado e da Fazenda: "Era extremamente competente, inteligente, com espírito público, com uma enorme imaginação, que escrevia muito bem. Estava sempre preocupado em participar ativamente da vida nacional". MARCÍLIO MARQUES MOREIRA, ex-ministro da Economia: "Uma característica especial de Campos é a sua coerência, o vigor com que defendia suas idéias". ALOIZIO MERCADANTE, deputado federal (PT): "Sempre divergi do pensamento econômico de Campos, marcado pelo conservadorismo. Mas sempre reconheci nele um intelectual brilhante e coerente". Texto Anterior: Biografia: Campos moldou economia pós-64 Índice |
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