DA REPORTAGEM LOCAL

Para manter seu celular pré-pago ligado, a representante comercial Karina Paula Sanchez, 38, não economiza cuidados. "Não bato papo com amigos, não faço reuniões de trabalho e reabasteço o aparelho apenas para que eu possa usá-lo em caso de muita emergência", afirma.
Karina comprou o celular há cerca de dois anos, animada com a mudança do sistema analógico para o digital. "Descobri que é muito fácil comprar um aparelho. Mas manter o celular é muito caro, as contas são altíssimas. Decidi ficar com o aparelho, mas não usá-lo para bobagens." Ela optou por um pré-pago por ser mais fácil de controlar os gastos.
Alguns cuidados ela estendeu para o telefone fixo de sua casa. Telefona à noite, quando as tarifas são mais baratas.
"Prefiro ter essas precauções a abrir mão de vez do celular, principalmente morando em uma cidade como São Paulo. Se saio sozinha de carro à noite, o celular é uma segurança. Caso eu me perca pela cidade, não preciso parar e pedir informação a estranhos", afirma Karina. "O celular é hoje essencial para eu me sentir segura, além de encurtar muito as distâncias", completa.
(LILIAN CHRISTOFOLETTI)


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