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Número de crianças por família cai
DA SUCURSAL DO RIO
De 1992 a 2002, a família brasileira diminuiu. Hoje há menos
crianças e mais idosos, menos
gente em cada residência e mais
pessoas morando sozinhas.
A Pnad (Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios) mostra a
confirmação dessas tendências,
que vêm se manifestando no Brasil desde os anos 80.
Na análise por idade, houve redução da parcela de crianças na
população total e aumento da
proporção de idosos. Em 1992,
40,1% da população tinha até 17
anos. Em 2002, essa parcela havia
diminuído para 33,9%. Em compensação, a parcela de pessoas
com mais de 60 anos subiu de
7,9% para 9,3%.
O grupo mais numeroso é a faixa que tem de 18 a 39 anos, cuja
participação no total da população subiu de 35,3% para 36,4%. O
grupo dos que têm de 40 a 59
anos, o quarto mais numeroso em
1992, é hoje o segundo, abrangendo 20,4% dos brasileiros.
A região Sudeste é a que tem
maior participação das faixas etárias mais altas, ou seja, é a região
mais envelhecida. A região Norte
urbana é a mais jovem. A Pnad
(Pesquisa Nacional por Amostra
de Domicílios) do IBGE não inclui as áreas rurais da região Norte, porque o acesso é mais difícil
-daí a denominação região Norte urbana.
Existem hoje no Brasil mais pessoas morando sozinhas: a proporção de domicílios com um
único morador cresceu de 7,4%
para 9,7%. No geral, a família brasileira ficou menor, e o número
médio de pessoas por residência
caiu de 4,0 para 3,6.
A situação é associada à queda
da fecundidade, uma tendência
que vem se acentuando no país
desde os anos 70. Em 1992, a mulher brasileira tinha, em média,
2,6 filhos; em 2002, passou a ter
apenas 2,3.
(FE)
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