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OUTRO LADO
Modernidade da CNA é devastação, afirma sem-terra
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O coordenador nacional
do MST (Movimento dos
Trabalhadores Rurais Sem
Terra) João Paulo Rodrigues
disse que a modernidade defendida pela CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) representa
a devastação do meio ambiente do país, como a expansão da monocultura da
soja na Amazônia e da cana-de-açúcar na Zona da Mata
pernambucana.
"Críticas vindas da CNA
não são novidades para nós
do MST. Obsoleto é o que a
grande propriedade defendida pela CNA faz ao meio
ambiente na Zona da Mata
de Pernambuco e na região
amazônica", disse o coordenador do MST.
Rodrigues justificou as críticas da Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura), que
rotulou de violentas as ações
do MST, pela ausência do
presidente da entidade, Manoel José dos Santos, nas bases da entidade.
"Infelizmente o Manoel
está longe das bases, assim
como parte de seus diretores
também", declarou.
Para Rodrigues, parte da
Contag ainda não assimilou
a necessidade da luta no
campo para a conquista da
reforma agrária. "Pena que
seu presidente não faça isso." (EDS E JD)
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