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São Paulo, terça-feira, 11 de novembro de 2003

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Ex-mulher de juiz está "abatida"

DA REPORTAGEM LOCAL

O juiz federal João Carlos da Rocha Mattos e sua ex-mulher Norma Regina Emílio Cunha estão "abatidos" e "revoltados" por estarem presos na Polícia Federal, sem uma previsão otimista com relação aos rumos da Operação Anaconda, comandada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal.
Segundo advogados e policiais que conversaram com a Folha, a atitude de Rocha Mattos, preso na última sexta, é mais serena. O magistrado está em uma espécie de quarto-cela, sozinho. O quarto não tem grades. Tem uma cama de solteiro e uma cômoda. Ontem, Rocha Mattos recebeu a primeira visita de seu advogado.
Presa no último dia 30 após ver seu apartamento ser revistado pela Polícia Federal, Cunha está mais abatida e deprimida. A ex-auditora da Receita Federal diz constantemente ter sido injustiçada e ter caído em uma armadilha.
O juiz, a ex-auditora e os demais sete presos, acusados de formação de quadrilha em um esquema para venda de sentença judicial, estão na carceragem do terceiro andar da PF em São Paulo e, todos os dias, encontram-se no pátio no horário de banho de sol.
Oficialmente, a Polícia Federal informou que informações como as condições dos detidos, a quantidade de presos ou mesmo a capacidade da carceragem da PF, são dados sigilosos e, por isso, não podem ser divulgados.


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