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Ex-mulher de juiz está "abatida"
DA REPORTAGEM LOCAL
O juiz federal João Carlos da
Rocha Mattos e sua ex-mulher
Norma Regina Emílio Cunha estão "abatidos" e "revoltados" por
estarem presos na Polícia Federal,
sem uma previsão otimista com
relação aos rumos da Operação
Anaconda, comandada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal.
Segundo advogados e policiais
que conversaram com a Folha, a
atitude de Rocha Mattos, preso na
última sexta, é mais serena. O magistrado está em uma espécie de
quarto-cela, sozinho. O quarto
não tem grades. Tem uma cama
de solteiro e uma cômoda. Ontem, Rocha Mattos recebeu a primeira visita de seu advogado.
Presa no último dia 30 após ver
seu apartamento ser revistado pela Polícia Federal, Cunha está
mais abatida e deprimida. A ex-auditora da Receita Federal diz
constantemente ter sido injustiçada e ter caído em uma armadilha.
O juiz, a ex-auditora e os demais
sete presos, acusados de formação de quadrilha em um esquema
para venda de sentença judicial,
estão na carceragem do terceiro
andar da PF em São Paulo e, todos
os dias, encontram-se no pátio no
horário de banho de sol.
Oficialmente, a Polícia Federal
informou que informações como
as condições dos detidos, a quantidade de presos ou mesmo a capacidade da carceragem da PF,
são dados sigilosos e, por isso, não
podem ser divulgados.
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