São Paulo, sexta-feira, 11 de novembro de 2005

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

OUTRO LADO

Ex-tesoureiro e publicitário não se manifestam

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O publicitário Marcos Valério afirmou ontem, por meio de sua assessoria, que não comentaria o relatório parcial da CPI dos Correios porque o documento ainda não tinha sido analisado por seus advogados.
O relatório pede o indiciamento de Valério e do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares por falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, fraude em licitação, crime eleitoral (caixa dois) e improbidade administrativa. Ele tem sustentado a versão de que os empréstimos bancários teriam sido baseados na "confiança" entre ele e o então tesoureiro do PT. A Folha deixou recados para o advogado de Delúbio, Arnaldo Malheiros, mas ele não havia dado resposta até o fechamento desta edição. Valério e Delúbio afirmam que o dinheiro foi usado para pagar dívidas de campanhas.
O advogado do banco BMG, Raphael Miranda, contestou a afirmação de que os empréstimos foram de fachada e que essas operações seriam incompatíveis com uma gestão responsável. Segundo ele, os valores repassados a Valério são muito pequenos se comparados ao patrimônio do banco. Miranda afirmou que os contratos públicos foram garantias subsidiárias, as principais seriam o patrimônio dos sócios do publicitário.


Texto Anterior: Escândalo do "mensalão"/CPI dos Correios: CPI pede indiciamento de Delúbio e Valério
Próximo Texto: A hora de Dirceu: Pela 3ª vez, Dirceu tenta suspender processo no STF
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.