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CONGRESSO
Data escolhida foi defendida pelo presidente do Senado
Convocação extraordinária vai começar em 4 de janeiro
da Sucursal de Brasília
O presidente do Senado, Antonio
Carlos Magalhães (PFL-BA), ganhou mais uma queda-de-braço
política envolvendo o Palácio do
Planalto. Ele mostrou-se intransigente na defesa da convocação extraordinária do Congresso a partir
de janeiro, contrariando o presidente da Câmara, Michel Temer
(PMDB), que havia anunciado a
convocação para 16 de dezembro.
No início da noite, depois de um
encontro, na Base Aérea de Brasília, entre ACM (que ia para a Bahia) e FHC (que voltava da reunião
do Mercosul, no Rio), ficou acertado que a convocação será de 4 a 29
de janeiro. As prioridades para votação serão: Orçamento, CPMF
(Contribuição Provisória sobre
Movimentação Financeira), regulamentação da reforma administrativa e reforma tributária.
As divergências entre ACM e Temer tornaram-se públicas ontem e
até o chefe da Casa Civil da Presidência da República, ministro Clóvis Carvalho, foi envolvido no confronto. Carvalho defendeu a data
anunciada por Temer, mas admitiu que não havia "o entendimento
adequado'' entre os dois.
De forma implícita, ACM ameaçou não instalar o Congresso em 16
de dezembro, caso o governo enviasse a mensagem da convocação
com essa data. "Quem convoca é o
presidente da República, mas
quem instala sou eu'', disse.
"Se o governo quiser mandar a
mensagem convocando para 16 de
dezembro, que mande. E vamos
resolver na hora (se instala ou
não)'', afirmou ACM.
Temer divulgou nota à imprensa
dizendo ter sido informado por
FHC , por telefone e depois pessoalmente, que a convocação seria
a partir de 16 de dezembro.
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