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CÂMARA
Tucano foi último líder do governo militar na Casa
Morre aos 63, de infarto, deputado federal gaúcho Nelson Marchezan
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
O deputado federal Nelson
Marchezan, presidente do PSDB
no Rio Grande do Sul, morreu ontem, aos 63 anos (completaria 64
no dia 4 de maio), após sofrer um
infarto fulminante. Marchezan
estava em seu sítio, no município
de Pantano Grande (RS).
Foi levado para um hospital,
mas morreu antes de chegar. Era
casado e pai de cinco filhos.
Último líder de um governo militar, o de João Baptista Figueiredo, na Câmara, o político, natural
de Santa Maria (RS), começou
sua carreira no antigo PDC.
Depois, no bipartidarismo, optou pela Arena. Seguiu para dois
sucessores do partido, o PDS e o
PPR. Quando o PPR se uniu a outros partidos menores e formou o
PPB, trocou a sigla pelo PSDB, em
1995. De acordo com ex-companheiros seus, sua saída se deveu a
discordâncias com Paulo Maluf,
principal expoente da sigla.
Antes de se filiar a partidos políticos, manteve militância nos movimentos estudantis, sendo eleito
vereador com 21 anos e deputado
estadual aos 24. Bancário e advogado por formação, foi reeleito
deputado federal com 52.410 votos, pelo PSDB. Era um incentivador da candidatura do ministro
José Serra (Saúde) à Presidência.
Estava em seu quinto mandato,
após ter sido presidente da Câmara, no período 81-83. Sua carreira
política incluiu cargos no Executivo, como o de secretário estadual
do Trabalho e Ação Social Governo do Rio Grande do Sul (72-74) e
secretário nacional de Comunicações (92). Marchezan presidiu a
CPI dos Medicamentos, em 2001,
e foi autor da lei que instituiu a
renda mínima vinculada à educação, a Bolsa-Escola.
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