São Paulo, sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

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NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br

Cadeia para governador

Na manchete do "Jornal Nacional", "O governador do Distrito Federal é preso, acusado de atrapalhar investigações sobre mensalão do DEM". Do "Jornal da Record", "Cadeia para governador".
A expectativa havia tomado sites, portais e canais de notícias a partir do final da tarde. Pouco depois das 17h, o STJ decretou a prisão. Uma hora depois, Arruda "se entrega à PF", manchete do UOL.
Entrando pela noite, na Folha Online, "Arruda fica em sala reservada a autoridades".

 


Enquanto um telejornal policial realizava a enquete "Político corrupto tem que ser preso?", com vitória do "Sim", o G1 destacava que "Lula achou prisão lamentável". Depois, "uma primeira versão desta reportagem dizia que Lula tinha lamentado a prisão. Assessor ligou para explicar que Lula teria achado a situação que levou à prisão lamentável".
Por outro lado, no portal global, "DEM determina que seus filiados deixem cargos", aliás, "a saída imediata". Arruda havia deixado o partido, mas o partido não havia deixado seu governo.

video.globo.com
Na Globo News, "vários carros, num deles está o governador José Roberto Arruda, chegando à Polícia Federal"

FHC CONTINUA

Sites e portais destacaram que, em entrevista a Andres Oppenheimer, do "Miami Herald", "FHC diz que Dilma é autoritária". No dizer do ex-presidente, "ela é uma pessoa muito dura, autoritária". Também "dogmática" e até, "provavelmente", mais próxima da "esquerda radical da Venezuela". Mas no Brasil "as instituições são fortes e ela pode querer, mas a liderança dos outros grupos políticos, a imprensa livre, as empresas fortes vão funcionar como contrapeso", caso venha a ser eleita. Oppenheimer comenta então que, "apesar da repulsiva política externa de Lula, o Brasil deve seguir como modelo de comportamento econômico". No título, de todo modo, "Eleição no Brasil terá contraste definido".

NAS PATENTES

A Bloomberg.I , em destaque no noticiário americano de ontem sobre Brasil, noticiou que Lula "estabelece lei para retaliação contra patentes dos EUA". Na BBC Brasil, o chanceler Celso Amorim afirmou que, apesar do decreto de ontem, o país ainda está "aberto a negociações" que evitem a retaliação. Na Agência Brasil, sobre a ameaça de contrarretaliação do embaixador dos EUA, disse que "não faz sentido, a retaliação é autorizada pela OMC, a contrarretaliação seria ilegal".

AÇÃO CONJUNTA
O "China Daily" entrevistou o número dois do Itamaraty, Antonio Patriota, "em preparação à presença do presidente Hu Jintao na cúpula Bric no Brasil". Diz Patriota, no destaque do jornal, que "Brasil e China têm interesses comuns e enfrentam desafios similares na agenda internacional". "Nossa cooperação alcançou a esfera multilateral" e a ideia é "lançar um Plano de Ação Conjunta para os próximos cinco anos".

CHÁVEZ & "BIG OIL"
O "New York Times" publica hoje a adiantou ontem a longa reportagem "Selando mudança, Chávez dá contratos a companhias ocidentais". Em suma, "após confrontos nos últimos anos, mudou de estratégia" e, na noite de quarta, "a Chevron, a gigante americana de petróleo, liderou o grupo de companhias que venceu uma das concessões" do Orinoco, "que pode conter uma das maiores reservas do mundo".

CRISE CONTINUA, LÁ

economist.com
Na capa da "Economist", com a ilustração acima, os "Novos perigos para a economia mundial". Eles se concentram nos governos dos países "ricos", Europa sobretudo, que não podem ceder no estímulo, sob risco de um "segundo mergulho". Mas "o quadro no crescimento global é cada vez mais dividido", com os "grandes emergentes em melhor estado". Para o editorial da revista, "devem diminuir o estímulo", como já anunciaram China e Brasil.

economist.com


FARRA Com a ilustração acima, a "Economist" diz que o governo Lula está entrando no "espírito do Carnaval" e não deverá ficar "abstêmio" em seus gastos no ano eleitoral


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