São Paulo, domingo, 12 de março de 2000


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FRASES DE NICÉA

"Eu afirmo que todos os vereadores (receberam), porque o representante da Câmara, que é o presidente Armando Mellão, tinha sido intermediário, junto com Augusto Meinberg, secretário de Governo. (Eles) negociavam o valor de cada vereador para votar contra a CPI e contra o impeachment."
Ao falar de supostas negociações na época da CPI da máfia dos fiscais

"Ele não participava (...), mas ele sabia, assim como eu também sabia. (Ele dizia) que isso não era bom, não existia, que não adiantava eu correr, consertar uma coisa que (vem) já da época do senhor Paulo Maluf, que secretário Edvaldo Alves da Silva já fez assim no tempo em que o senhor Paulo Maluf era prefeito."
Comentando as justificativas dadas por Pitta em respostas às críticas dela à corrupção na prefeitura

"Ele queria que o meu marido pagasse não sei quantas prestações das dívidas que a prefeitura tinha com a OAS, a empresa deles, e meu marido, me parece, naquela época não tinha realmente a verba suficiente para fazer esse pagamento. Era uma pressão muito intensa, muito forte. (...) Ele era senador, e naquela época foi instalada a CPI dos Precatórios no Senado."
Sobre a relação entre Gilberto Miranda ACM e Pitta

"O que mudou foi ele (Celso Pitta) não ter conseguido ser forte o suficiente de não se envolver com toda essa corrupção que se instalou na prefeitura."
Sobre seu casamento

"É muita pretensão a sua achar que eu e você podemos acabar com isso."
Frase que Nicéa atribui a Pitta

"Nunca soube bem. Eles começavam a discutir sobre os valores, dizendo que era muito, muito, e então nunca cheguei a saber exatamente o valor que era. Mas pode ter certeza de que não era pouco, porque eles são muito... eu diria... gananciosos."
Sobre o valor do suborno aos vereadores

"Se a prefeitura tinha dificuldades financeiras, deveria ser de alguma dessas empresas que negociam com a prefeitura, têm obras da prefeitura, deveriam estar colaborando de alguma forma, porque meu marido não tem (dinheiro)."
Sobre a fonte do dinheiro usado para o suborno

"Ele é um intermediário do senhor senador presidente do Senado, Antonio Carlos Magalhães, na cobrança (de uma dívida) que a prefeitura teria de pagar, uma dívida herdada do senhor Paulo Maluf, com uma empresa, que é a OAS, da família do senhor Antonio Carlos Magalhães."
Sobre o ex-senador Gilberto Miranda

"Eu pensei que o rompimento realmente tivesse acontecido, mas o Naji Nahas realmente conseguiu conciliá-los. Eles não tiveram nenhum rompimento (...) e, agora, eles estão usando uma estratégia de falar mal um do outro. Isso é uma estratégia, pode ter certeza. Meu marido agora virou, infelizmente, o que critica o governador Mário Covas, o que me deixa muito triste porque, nos momentos mais difíceis de nossas vidas da CPI dos Precatórios, o senhor Paulo Maluf viajava o mundo inteiro, e o governador e dona Lila nos recebiam no Palácio (dos Bandeirantes)".
Sobre interesses do ex-prefeito Paulo Maluf em várias atividades da prefeitura



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