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Outro lado
Emediato diz que propostas precisam de ajustes e que avaliação é rotineira e lícita
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O presidente do Codefat
(Conselho Deliberativo do
Fundo de Amparo ao Trabalhador), Luiz Fernando Emediato,
afirmou que se trata de um
"procedimento normal, transparente, rotineiro e lícito" a
avaliação de propostas de convênios por parte do Ministério
do Trabalho e da presidência
do Codefat. Segundo ele, esses
"planos de trabalho" chegam ao
ministério e ao conselho precisando de ajustes.
"São convênios, parcerias.
Não são contratos. O poder público está fazendo uma parceria
com uma prefeitura, um Estado ou uma entidade para prestar um serviço que ele não tem
condições de oferecer", disse
Emediato. "Não há nada de errado com esses e-mails. Nada
impede que isso seja feito."
Segundo Emediato, rotineiramente são encaminhados a
ele e a técnicos do ministério e-mails com tais planos. Ele disse
que o funcionário do ministério, identificado no e-mail como Gleide, é um servidor com
mais de dez anos de atuação na
sede da pasta e tem entre suas
atribuições promover adequações nos planos de convênios.
"Como presidente do Codefat, posso atuar como orientador de planos de trabalho? Não
só posso como, dentro de minhas possibilidades, devo", disse Emediato. Ele afirmou que
ontem, por exemplo, havia recebido o plano de trabalho da
Prefeitura de São Paulo para
passar pelos mesmos ajustes.
Ele encaminhou um arquivo
com o plano da prefeitura. "A
Folha verá que a versão final,
depois de idas e vindas, tem o
nome do Gleide até no título."
Emediato disse ainda estar
"preocupado" com a quebra de
sigilo de seu correio eletrônico.
"Estão invadindo minha correspondência. Isso é crime. Tomara que não tenha nenhum e-mail do provedor UOL envolvido nessas mensagens porque
pode suscitar uma ligação com
a Folha de S.Paulo. Isso seria
muito ruim", afirmou. Ontem à
noite, Emediato enviou mensagem à Folha na qual comenta
trechos de e-mails trocados durante a discussão do assunto.
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