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Antecessor do prefeito também acabou deposto
DA SUCURSAL DO RIO
A chegada do prefeito afastado de Campos, Alexandre
Mocaiber, ao cargo foi complexa e cercada de denúncias
de irregularidades, como
quase todos os últimos pleitos na política local, reduto
do ex-governador do Rio Anthony Garotinho (PMDB).
Vereador eleito em 2004 e
presidente da Câmara Municipal, acabou catapultado a
prefeito provisório depois
que Carlos Alberto Campista
(PDT), vencedor das eleições
daquele ano foi cassado em
2005, por compra de votos.
Campista havia batido o candidato favorito de Garotinho,
o hoje deputado federal Geraldo Pudim (PMDB).
Em nova disputa, em março de 2006, Pudim foi outra
vez derrotado, agora por Mocaiber, no segundo turno.
Também ele foi acusado de
ter chegado ao cargo após
compra de votos, como o antecessor. Mais uma vez derrotado em sua área de influência, Garotinho foi um
dos que mais reclamaram do
resultado e insinuou ter havido fraude, pedindo a cassação de Mocaiber.
À época, Garotinho disse
que existiam "provas evidentes de compra de votos" e que
ele certamente seria cassado.
Apesar de não ter conseguido esse seu objetivo, Garotinho conseguiu cooptar o
vice de Mocaiber, Roberto
Henriques, que assumiu a
prefeitura agora. O então vice rompeu com Mocaiber no
início do mandato e se aliou a
Garotinho, que ontem comemorava em seu blog a operação da PF na cidade.
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