São Paulo, quarta-feira, 12 de março de 2008

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Antecessor do prefeito também acabou deposto

DA SUCURSAL DO RIO

A chegada do prefeito afastado de Campos, Alexandre Mocaiber, ao cargo foi complexa e cercada de denúncias de irregularidades, como quase todos os últimos pleitos na política local, reduto do ex-governador do Rio Anthony Garotinho (PMDB).
Vereador eleito em 2004 e presidente da Câmara Municipal, acabou catapultado a prefeito provisório depois que Carlos Alberto Campista (PDT), vencedor das eleições daquele ano foi cassado em 2005, por compra de votos. Campista havia batido o candidato favorito de Garotinho, o hoje deputado federal Geraldo Pudim (PMDB).
Em nova disputa, em março de 2006, Pudim foi outra vez derrotado, agora por Mocaiber, no segundo turno.
Também ele foi acusado de ter chegado ao cargo após compra de votos, como o antecessor. Mais uma vez derrotado em sua área de influência, Garotinho foi um dos que mais reclamaram do resultado e insinuou ter havido fraude, pedindo a cassação de Mocaiber.
À época, Garotinho disse que existiam "provas evidentes de compra de votos" e que ele certamente seria cassado.
Apesar de não ter conseguido esse seu objetivo, Garotinho conseguiu cooptar o vice de Mocaiber, Roberto Henriques, que assumiu a prefeitura agora. O então vice rompeu com Mocaiber no início do mandato e se aliou a Garotinho, que ontem comemorava em seu blog a operação da PF na cidade.


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