São Paulo, domingo, 12 de abril de 1998

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REFORMA MINISTERIAL

Amigo de FHC fica em situação embaraçosa

da Sucursal de Brasília

A reforma ministerial deixou em situação embaraçosa José Luiz Portella Pereira, amigo pessoal do presidente Fernando Henrique Cardoso. Portella é secretário-executivo do Ministério dos Transportes. No início da reforma ministerial, fez lobby para ficar com o cargo hoje ocupado pelo deputado Eliseu Padilha (PMDB-RS).
Padilha decidiu permanecer, depois de fazer acordo com FHC para não ser prejudicado num eventual segundo mandato. Portella, que teve FHC como padrinho de casamento, ficou sem condições de se manter como secretário-executivo por ter cobiçado o cargo.
A partir daí, Portella começou a tentar outra colocação. Almejou a presidência da CEF (Caixa Econômica Federal). Ocorre que o presidente da instituição, Sérgio Cutolo, também ficou no cargo. FHC chegou a pensar em remanejar Cutolo para um novo ministério.
Viu, então, uma saída. A idéia de Portella era ser o secretário-executivo do Planejamento. Parlamentares tucanos levaram a FHC a proposta de transferência para a Secretaria Executiva do Planejamento. Mas FHC vetou: disse que era impossível tirar o atual secretário-executivo, Martus Tavares.



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