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REFORMA MINISTERIAL
Amigo de FHC fica em situação embaraçosa
da Sucursal de Brasília
A reforma ministerial deixou em
situação embaraçosa José Luiz
Portella Pereira, amigo pessoal do
presidente Fernando Henrique
Cardoso. Portella é secretário-executivo do Ministério dos Transportes. No início da reforma ministerial, fez lobby para ficar com
o cargo hoje ocupado pelo deputado Eliseu Padilha (PMDB-RS).
Padilha decidiu permanecer, depois de fazer acordo com FHC para não ser prejudicado num eventual segundo mandato. Portella,
que teve FHC como padrinho de
casamento, ficou sem condições
de se manter como secretário-executivo por ter cobiçado o cargo.
A partir daí, Portella começou a
tentar outra colocação. Almejou a
presidência da CEF (Caixa Econômica Federal). Ocorre que o presidente da instituição, Sérgio Cutolo, também ficou no cargo. FHC
chegou a pensar em remanejar
Cutolo para um novo ministério.
Viu, então, uma saída. A idéia de
Portella era ser o secretário-executivo do Planejamento. Parlamentares tucanos levaram a FHC a
proposta de transferência para a
Secretaria Executiva do Planejamento. Mas FHC vetou: disse que
era impossível tirar o atual secretário-executivo, Martus Tavares.
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