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PDT deve manter candidatura
de Emília Fernandes no RS
CARLOS ALBERTO DE SOUZA
da Agência Folha, em Porto Alegre
A decisão do Diretório Nacional
do PT em relação à candidatura de
Vladimir Palmeira no Rio de Janeiro não deve alterar o quadro
eleitoral que se formou no Rio
Grande do Sul.
"Tiramos a amarra e o nosso
navio já ganhou o alto-mar", afirmou ontem o presidente regional
do PDT, Sereno Chaise.
Ele se referia à pré-candidatura
da senadora pedetista Emília Fernandes ao governo gaúcho.
O nome da senadora foi lançado
depois que o PT do Rio decidiu
não apoiar o pré-candidato do
PDT ao governo fluminense, Anthony Garotinho, em sua convenção estadual realizada no último
dia 26.
A decisão da direção nacional do
PT de revogar a deliberação dos
petistas do Rio, tomada no sábado
passado, não deve reverter a posição do PDT por uma candidatura
própria no Estado, que é "definitiva e derradeira", segundo afirmou Chaise.
O PT, que até a decisão do diretório do Rio contava com o apoio
do PDT à pré-candidatura do
ex-prefeito de Porto Alegre Olívio
Dutra, concorrerá junto com uma
coligação que inclui o PSB, o PC
do B e o PCB.
O candidato a vice-governador
deve ser o deputado federal petista
Miguel Rossetto. O ex-senador José Paulo Bisol (PSB) deve concorrer ao Senado pela aliança.
Pelo PDT, o vice de Emília Fernandes deve ser o deputado federal Matheus Schmidt e o candidato
ao Senado, o vereador de Porto
Alegre Pedro Ruas.
Outro nome na sucessão gaúcha
é o governador Antônio Britto
(PMDB), que deve concorrer à
reeleição.
Ele teve seu nome lançado à candidatura, no último sábado, pelos
seis partidos que o apóiam (os outros são o PSDB, o PPB, o PFL, o
PTB e o PL).
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