São Paulo, terça, 12 de maio de 1998

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PDT deve manter candidatura de Emília Fernandes no RS

CARLOS ALBERTO DE SOUZA
da Agência Folha, em Porto Alegre

A decisão do Diretório Nacional do PT em relação à candidatura de Vladimir Palmeira no Rio de Janeiro não deve alterar o quadro eleitoral que se formou no Rio Grande do Sul.
"Tiramos a amarra e o nosso navio já ganhou o alto-mar", afirmou ontem o presidente regional do PDT, Sereno Chaise.
Ele se referia à pré-candidatura da senadora pedetista Emília Fernandes ao governo gaúcho.
O nome da senadora foi lançado depois que o PT do Rio decidiu não apoiar o pré-candidato do PDT ao governo fluminense, Anthony Garotinho, em sua convenção estadual realizada no último dia 26.
A decisão da direção nacional do PT de revogar a deliberação dos petistas do Rio, tomada no sábado passado, não deve reverter a posição do PDT por uma candidatura própria no Estado, que é "definitiva e derradeira", segundo afirmou Chaise.
O PT, que até a decisão do diretório do Rio contava com o apoio do PDT à pré-candidatura do ex-prefeito de Porto Alegre Olívio Dutra, concorrerá junto com uma coligação que inclui o PSB, o PC do B e o PCB.
O candidato a vice-governador deve ser o deputado federal petista Miguel Rossetto. O ex-senador José Paulo Bisol (PSB) deve concorrer ao Senado pela aliança.
Pelo PDT, o vice de Emília Fernandes deve ser o deputado federal Matheus Schmidt e o candidato ao Senado, o vereador de Porto Alegre Pedro Ruas.
Outro nome na sucessão gaúcha é o governador Antônio Britto (PMDB), que deve concorrer à reeleição.
Ele teve seu nome lançado à candidatura, no último sábado, pelos seis partidos que o apóiam (os outros são o PSDB, o PPB, o PFL, o PTB e o PL).



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