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Assistente pede
punição ajoelhado
da enviada a Pedro Canário (ES)
A acusação e a defesa de José Rainha levaram para o plenário estratégias distintas, mas baseadas no
mesmo ponto de partida: a atuação de Rainha em defesa da reforma agrária, reafirmada pela acusação e suavizada pela defesa.
A promotora Elfrida Krüger
pouco falou. Os assistentes da acusação, porém, chamaram Rainha
de "bandido" e "assassino" e disseram que sua absolvição ameaçaria o direito à propriedade privada.
"Em nome da segurança dos
nossos filhos, em nome da família,
condenem este homem, pelo amor
de Deus", disse o advogado Jucilande Borges, ajoelhado.
Marco Antônio Gomes, outro
assistente, rasgou uma foto do fazendeiro José Machado Neto, afirmando que cada pedaço era o que
restava da vítima a seus parentes.
Sem testemunhas, a promotoria
atacou as testemunhas da defesa,
que se atrapalharam com datas e
declarações anteriores.
Aton Fon Filho, advogado de
Rainha, ironizou a acusação, que
qualificou de "teatral". Sempre
em voz baixa, disse que não era a
reforma agrária que estava em julgamento. O outro advogado, o deputado Luiz Eduardo Greenhalgh
(PT-SP), não falou da vida pessoal
de Rainha.
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