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RIO GRANDE DO SUL
Opositores se unem para encurralar Tarso
LÉO GERCHMANN
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
O debate dos candidatos ao governo gaúcho transmitido ontem
à noite pela TV Bandeirantes, de
Porto Alegre, mostrou os postulantes de oposição procurando se
unir para encurralar o petista Tarso Genro (situação), em uma demonstração de que começa a se
formar uma frente anti-PT.
Já no primeiro bloco (pergunta
formulada pela emissora, sobre
agricultura), o candidato Celso
Bernardi (PPB) fez coro com Antônio Britto (PPS) para falar sobre
a necessidade de se estabelecer a
""paz no campo".
Tarso Genro reagiu no bloco seguinte, quando os candidatos faziam perguntas entre si. ""A paz
dos arrogantes se faz pela violência. A paz no campo se faz com
justiça", disse.
Britto, que lidera as últimas pesquisas e polariza a eleição com
Tarso, pregou o ""incentivo a todo
tipo de empresa" e criticou a saída
da Ford.
Bernardi disse que Tarso não
cumpriu a palavra ao ser candidato, pois prometera, quando foi
eleito prefeito de Porto Alegre,
cumprir o mandato.
Dizendo que Bernardi estava
sendo ""subserviente" a Britto, o
petista respondeu afirmando que,
ao contrário do candidato do PPS,
trocava um cargo público por outro, e não se tornava consultor de
empresa privada (Banco Opportunity) que participou da compra
de uma empresa pública privatizada. Criticou Britto, também,
por ter prometido não fazer privatizações e depois privatizar.
Britto respondeu a Tarso dizendo que não tem vínculo com o
Clube de Seguros da Cidadania
(entidade que arrecadou fundos
para a compra da antiga sede do
PT e foi acusado de envolvimento
com o jogo do bicho).
Participaram do debate Britto,
Tarso, Bernardi, Germano Rigotto (PMDB), José Vilhena (PV),
Carlos Schneider (PSC), Caleb de
Oliveira (PSB) e Aroldo Medina
(PL).
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