DA REDAÇÃO

Eleito deputado federal em 1990 pelo PC do B (e sempre reeleito), Aldo Rebelo atuou, desde então, numa espécie de cruzada nacionalista que soa folclórica. A defesa da cultura brasileira e o nacionalismo são suas principais fontes de inspiração na atuação parlamentar.
É autor de projetos instituindo o "Dia do Saci" e declarando 1995 o "Ano Zumbi". Apresentou projeto de lei punindo, com multa, o uso desnecessário de expressões estrangeiras. Nordestino de Alagoas, propôs também a adição de farinha de mandioca na farinha de trigo.
No governo FHC, condenou a quebra de monopólios das estatais e rejeitou a reforma da Previdência. Já no governo Lula, votou a favor da reforma. Recebeu a espinhosa missão no início do governo do petista de relatar a Lei de Biossegurança sendo que, em 1998, havia apresentado projeto proibindo a clonagem de seres humanos.
Foi autor e defensor de leis que impedissem a adoção de inovações tecnológicas sob o argumento de que o desemprego aumentaria. Em 1994, apresentou projeto proibindo a adoção, pelos órgãos públicos, de inovação tecnológica poupadora de mão-de-obra. Lutou para impedir que postos de combustíveis instalassem bombas de auto-serviço.
Em 2000, propôs a proibição do sistema de catraca eletrônica nos veículos de transporte coletivo.


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