São Paulo, quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

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"Estão subestimando a nossa isenção", diz presidente da CCJ

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Conhecido pelo estilo durão em programa policial na TV, o deputado distrital Geraldo Naves (DEM) rebate a acusação de que é amigo de envolvidos na crise que abalou o governo do aliado José Roberto Arruda (ex-DEM). Naves é o novo presidente da Comissão de Constituição e Justiça, responsável por aceitar os pedidos de impeachment contra Arruda na Câmara Legislativa do DF. (FILIPE COUTINHO)

 

FOLHA - O escândalo vai acabar em pizza?
GERALDO NAVES
- Estão subestimando a nossa isenção. O PT também disse o mesmo sobre isenção na época do mensalão. É tudo igual, não tem diferença. A oposição pode chiar, mas tem um membro na comissão.

FOLHA - A CCJ fará um julgamento político dos acusados?
NAVES
- Não, será estritamente técnico.

FOLHA - O sr. disse que era amigo do vice-governador, Paulo Octávio (DEM). Como evitar interferências?
NAVES
- Mas eu sou seu amigo também, sou amigo do Lula.

FOLHA - Qual o próximo passo?
NAVES
- Analisar a admissibilidade em 20 dias. O julgamento será na comissão especial. Temos condições de terminar o processo em 2010. Tem eleição neste ano, meu amigo.


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