São Paulo, quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

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Líder do governo enterra hipótese de CPI em SP

DA REPORTAGEM LOCAL

Após uma articulação que incluiu explicações de funcionários da Secretaria da Fazenda e do banco Nossa Caixa, o líder do governador José Serra na Assembléia Legislativa, Barros Munhoz, deu ontem por "praticamente enterrada" a hipótese de abertura de uma CPI para investigar os gastos do Estado com cartão de débito.
"A política é dinâmica. Mas se me perguntarem hoje qual é a possibilidade de CPI, respondo 0,001%", disse Barros Munhoz, após três reuniões ao longo do dia: uma dos líderes da base governista, uma do PSDB e outra com todos os líderes da Assembléia.
No colégio de líderes, os petistas Simão Pedro e Ênio Tatto chegaram a alegar que a instalação da CPI reforçaria a idéia de que o governador José Serra não tem o que temer. Mas Munhoz teria respondido que se sabe como começa uma CPI, mas nunca como ela termina. Já antes da reunião, Simão Pedro lançava dúvidas sobre as chances de CPI. A oposição só reuniu 23 das 32 assinaturas necessárias.


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