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Situação pode desmotivar atendidos
FREE-LANCE PARA A FOLHA RIBEIRÃO
O retorno ao trabalho de crianças que tinham sido tiradas dessa
situação e a desmotivação de famílias que deixaram de receber
recursos federais são os principais
reflexos do atraso no pagamento
do Peti no país, segundo especialistas ouvidos pela Folha.
"Podemos deixar desestabilizadas 300 mil crianças e adolescentes [segundo o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate
à Fome, são cerca de 810 mil]",
afirmou o presidente da Fundação Abrinq, Rubens Naves.
Ele disse, porém, disse ser favorável à política social do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Para a especialista em trabalho
infantil Ana Lúcia Kassouf, da escola de agronomia da USP, a dependência financeira das famílias
em relação ao Peti impõe riscos
ao programa.
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