|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Católico não deve assistir a filme, afirma d. Geraldo
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR
O presidente da CNBB, d.
Geraldo Majella Agnelo, disse ontem que os católicos
não devem assistir ao filme
"O Código da Vinci", que
tem estréia mundial marcada para 19 de maio. "Dever,
não devem, ninguém é obrigado a ver nada", disse, ao
ser indagado se recomendaria aos católicos o filme, baseado no livro de Dan
Brown, e protagonizado por
Tom Hanks.
Em nota distribuída na Catedral Basílica de Salvador,
onde falou sobre os preparativos da igreja para a Semana
Santa, d. Geraldo Majella fez
duras críticas ao livro. "Alertamos que a obra, no seu gênero fantasioso, apresenta
uma imagem profundamente distorcida de Jesus Cristo,
que está em contraste com
pesquisas e afirmações de
estudiosos de diversas áreas
das ciências humanas."
Disse também que, às vésperas do Natal e da Semana
Santa, sempre aparecem
obras "para ser vendidas e
ganhar dinheiro" contendo
"afirmações levianas e até
com engodo muito bem-feito, levando a dúvida e a perplexidade às pessoas".
"É lamentável que a obra,
com roupagem pseudo-científica, se ponha a versar
de maneira leviana e desrespeitosa sobre convicções tão
sagradas para os cristãos",
diz a nota assinada por d.
Geraldo Majella. Em sua
opinião, o livro e o filme são
obras de ficção, "que não retratam a história de Jesus
nem da igreja".
O livro
A tese central de "O Código da Vinci" (Sextante, 480
págs.) é que Jesus Cristo teria
se casado com Maria Madalena e a união teria sido encoberta pela Igreja Católica
para distorcer os ensinamentos cristãos originais. O
segredo teria sido revelado
em forma de código pelo
pintor Leonardo Da Vinci,
integrante da sociedade secreta Priorado de Sião, em
suas principais pinturas.
O livro é o 3º no ranking
das ficções mais vendidas no
Brasil. No mundo, as vendas
passaram de 40 milhões de
exemplares.
(LF)
Colaborou a Redação
Texto Anterior: Eleições 2006/Presidência: Presidente da CNBB critica violação do sigilo do caseiro Próximo Texto: Toda mídia - Nelson de Sá: Populismo, o retorno Índice
|