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Estados estudam tipos de financiamentos
da Agência Folha
Em alguns Estados, a viabilidade
da criação dos fundos para inativos e suas formas de financiamento ainda estão sendo estudadas.
Em Minas Gerais, técnicos da
Secretaria da Administração acreditam que sua criação será uma
das medidas para adequar o caixa
do Estado às mudanças que surgirão das reformas administrativa e
previdenciária.
Em janeiro de 1998, Minas gastou R$ 412,7 milhões com o funcionalismo -R$ 157 milhões apenas com aposentados e pensionistas. O Estado tem 381.018 funcionários na ativa e 130.121 inativos.
No Paraná, o projeto está pronto: precisa apenas ser levado a votação na Assembléia Legislativa,
onde o governo tem maioria tranquila. Para o secretário da Administração, Reinhold Stephanes Jr.,
aprovado o fundo, o gasto com a
folha dos servidores estaduais deverá cair 9% em cinco anos. "Em
20 anos, o fundo pagará 100% da
folha dos inativos", disse.
Com 80% de sua receita líquida
comprometida com o pagamento
dos servidores, o Rio Grande do
Sul pretende aderir ao fundo,
também com verbas resultantes
das privatizações.
A medida, de acordo com o secretário da Fazenda, Cézar Busatto, "vai ajudar um pouco, mas não
resolve".
O governo do Pará estuda a criação de seu fundo desde o ano passado, por meio de equipe do Ipasep (Instituto de Previdência e Assistência Social do Pará) e do Banpará (Banco do Estado do Pará). O
Estado tem cerca de 20 milhões de
inativos -número 30% superior
ao que tinha há um ano.
No Amazonas, a verba arrecadada pela privatização de três estatais -Ceam, de energia, Cosama,
de saneamento, e Ciagas, de gás-
deve ser usada, ainda em 1998, para a criação de um fundo. Para o
secretário da Fazenda, Samuel Hanan, sem isso, o Estado irá falir
"dentro de cinco a dez anos".
Em Santa Catarina, o projeto está engavetado. No ano passado, a
Secretaria da Administração cogitou a sua criação, mas a discussão
não foi adiante.
Pelo esboço apresentado, os recursos do fundo viriam do leilão
de imóveis confiscados dos devedores do ICMS (Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e Serviços).
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