da "FT"

A assinatura do convênio com o Sindicato dos Advogados é o primeiro ato da nova meta do MST: fazer alianças com a sociedade civil. Em muitas questões, o movimento virou "bucha de canhão", disse o ex-deputado federal Luiz Eduardo Greenhalgh (PT), advogado do MST.
Para ele, o governo federal utiliza uma nova estratégia para combater o MST: "Recuou o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) e o Ministério da Reforma Agrária e jogou os trabalhadores sem terra às feras". Diz ainda que governo é "conivente com a criação das milícias particulares nos latifúndios", porque não combate essa prática.
O deputado acredita que as primeiras vítimas das novas milícias serão os líderes do MST que compõe a lista de 42 pessoas que já conseguiram terra e ainda militam no MST, divulgada pelo ministro Raul Jungmann (Reforma Agrária). "A maioria deles tem terra há mais de um ano, mas todos sempre foram reconhecidos como interlocutores. A divulgação da lista indica para as milícias uma relação de marcados para morrer."



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