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Fazendeira acampa
por indenização
da Agência Folha, em São Luís
A fazendeira Rosalina Gonçalves
da Costa, 57, acampou ontem em
frente à sede do Incra em Imperatriz (624 km a sudoeste de São
Luís). Ela chegou à sede ao
meio-dia.
Costa exige o cumprimento de
um acordo feito em junho do ano
passado com o órgão. Segundo ela,
o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) se
propôs, à época, comprar sua fazenda -Pingo d'Ouro-, localizada no município Henrique de La
Rocque, desmembrado no ano
passado de João Lisboa, distante 13
quilômetros de Imperatriz.
A fazenda, considerada pelo instituto como produtiva, foi invadida no último domingo por cerca
de 50 famílias sem terra. Em junho
do ano passado, a Pingo d'Ouro,
que possui 1.928 hectares, foi invadida pela primeira vez.
Os sem-terra saíram após o Incra
prometer desapropriar a área e assentá-los no local.
"Não vou sair daqui (sede do Incra) sem uma solução. Ou me dão
uma indenização ou só saio daqui
morta", disse a fazendeira.
O chefe-substituto do Incra em
Imperatriz, Arnaldo Monteiro dos
Santos, 48, afirmou que o processo
de desapropriação da fazenda está
em andamento.
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